Felizes! Felizes. Felizes. Felizes. É a palavra com que Jesus começa a sua
pregação. E é o refrão que Ele repete hoje, por 4 vezes, como se quisesse, antes de
mais nada, fixar no nosso coração uma mensagem basilar: se estás com Jesus, se
gostas de escutar a sua Palavra, se procuras vivê-la cada dia, és feliz.
Não serás feliz, mas és feliz! Aqui está a primeira realidade da vida cristã. Somos,
em Jesus Cristo, filhos amados e esperados do Pai. Eis a razão da nossa alegria,
uma alegria que nada e ninguém poderá tirar-nos. Votos de um Santo e Feliz
Domingo e de uma semana abençoada e repleta de esperança.
Senhor, que renovais a Igreja e o mundo com o testemunho da
santidade, concedei aos vossos fiéis a felicidade suprema de Vos
amarem, seguirem e servirem nos mais pobres, sós e infelizes deste
mundo.
Jesus abre os nossos olhos para a realidade. Somos chamados para a
felicidade, para sermos felizes, e tornamo-lo a partir e na medida em
que nos pusermos do lado de Deus, do seu reino, da parte do que não
é efémero mas que dura pela vida eterna. Somos felizes se nos
reconhecermos necessitados diante de Deus — e isto é muito
importante — “Senhor preciso de ti” — e se, como Ele e com Ele,
estivermos próximos dos pobres, dos aflitos e dos famintos. Também
nós diante de Deus somos: pobres, aflitos, famintos. Somos capazes
de alegria cada vez que, possuindo bens deste mundo, não
construímos ídolos aos quais vender a nossa alma, mas somos
capazes de os partilhar com os nossos irmãos. Sobre isto hoje a
liturgia convida-nos mais uma vez a questionarmo-nos e a sermos
verídicos no nosso coração.