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ABERTURA DA PORTA SANTA NA DIOCESE DE VIANA DO CASTELO2015-12-21
Na celebração que assinalou a abertura da Porta Santa na Catedral de Viana do Castelo, a única na Diocese, o Bispo diocesano sublinhou que uma conversão apenas no plano da teoria não chega porque têm de "existir obras", "simples e concretas" que manifestem mudanças no "pensar e no agir" indo ao encontro de tantos que "precisam de nós" e como nós "desejam ser felizes". Os fiéis concentraram-se na Igreja da Misericórdia de onde um multidão se dirigiu à Catedral para, após a cerimónia de abertura da Porta, participarem na primeira grande celebração do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia. Após um momento de oração, D. Anacleto abriu a nova porta da Sé que ao longo deste ano será atravessada por muitos em sinal da busca de um encontro mais pessoal e profundo com Cristo, o rosto da Misericórdia do Pai, como assinala o Papa Francisco na Bula deste Ano Santo. O Bispo diocesano com o Evangeliário nas mãos foi o primeiro a atravessar a Porta, seguido daqueles de quem é Pastor. Na homilia da celebração, o Prelado fez reflexão a partir das palavras de Francisco. Não o Papa, mas de um menino de 6 ou 7 anos de idade que conheceu numa das recentes visitas pastorais. À questão - o que é que Jesus espera de ti? - a criança disse, para espanto do Bispo, "felicidade e ajuda". Esta é, na perspectiva de D. Anacleto Oliveira a síntese do que Jesus "espera de nós no Ano da Misericórdia". No Evangelho do domingo ouvia-se a exortação de João Baptista à conversão sinalizando duas das obras de Misericórdia: vestir e dar de comer a quem tem fome. "Quem assim proceder — explicou o Prelado — dá sinais de conversão". Hoje, prosseguiu, podería-mos acrescentar novas obras de Misericórdia como dar "dar trabalho a quem não tem emprego", entre outras que poderão configurar "situações concretas do nosso estado de vida" indo sempre ao encontro do serviço —"servir generosamente as pessoas nas suas necessidades". D. Anacleto vincou a necessidade de abrir o coração aos outros, "tanto, tanto que, às tantas, já não podemos viver sem os outros". Salientou, ainda, que esta foi a forma de viver de Jesus Cristo ao ponto de, para usar a mesma terminologia, "os miseráveis ocupam um lugar tão central no Seu coração". A outra parte da resposta — felicidade — diz também respeito ao coração da Misericórdia. "Quem ajuda, quem faz o bem é feliz. Todos temos essa sensação a nível humano", frisa o Bispo de Viana vincando que "praticar a Misericórdia é fonte de felicidade". Por outro lado, o exercício da Misericórdia, criando uma comunhão profunda, leva a um caminho de paz. "Deus está connosco na medida em que pomos em pratica a misericórdia", por isso, apelou, "entremos naquela ou noutra Porta, abramo-nos ao coração que nos oferece o perdão, acolhamos a penitência para a nossa conversão e a Eucaristia para nos mantermos vivos no caminho da salvação".